Asphalt Nitro

Depois de anos na inatividade, resolvi reaproveitar o tempo livre para escrever sobre jogos mobiles aqui. Afinal, jogar em consoles de mesa tem sua magia. Mas é inegável que a proposta de poder jogar em qualquer lugar, torna a experiência mobile fabulosa.

O game que marca o retorno de meus comentários é o mais novo Asphalt da Gameloft, Asphalt Nitro. Jogo lançado há algumas semanas e que traz basicamente a mesma experiência de Asphalt 8 em um arquivo de 40 mb - a softhouse insiste que são apenas 35 mb - e mais um adicional de 100 mb, que podem ser movidos para o cartão de memória.

Quem jogou Asphalt 8 sabe que o jogo é muito bem feito é não perde para jogos mobiles de outras franquias como Need For Speed - aliás, esse está por R$ 0,20 na Google Play - e Ridge Racer. Até me aventuro a dizer que o jogo, apesar de grátis e de rodar em um celular, propicia a mesma ou até mais diversão que jogos para consoles de mesa, devido a boa mecânica utilizada pela Gameloft no jogo.

O Nitro, apesar do pouco tamanho, é praticamente o mesmo Asphalt 8 com algumas modificações nos cenários e nas pistas. Muitos elementos dos circuitos anteriores foram reutilizados, mas a maior parte dos detalhes retirados para garantir o tamanho menor do game.

Do resto, tudo é exatamente ao que estamos acostumados. Dá pra jogar multiplayer, modo carreira, perseguição no estilo polícia e ladrão e ainda gastar dinheiro de verdade para adquirir carros ou melhorias. Os controles continuam excelentes e dá para escolher entre o acelerômetro, toques na tela ou joysticks bluetooth compatíveis.

O game está disponível, por enquanto, apenas para Android e IOS. Porém, assim como o irmão maior, Asphlat 8, deve chegar em breve também para as versões mobile e desktop do Windows.

Castlevania DoW no celular

Quem jogar a versão de Castlevania Dawn of Sorrow para celulares pode ter a impressão que o portátil da Nintendo não é, assim, "uma Brastemp". O jogo ficou excelente e em aparelhos com maiores resoluções, como no N95 por exemplo, os gráficos são muito semelhantes a versão do DS. Agora, se você não fala inglês e adora saber o que acontece no jogo, sem dúvida não vai mais querer saber de jogar Dawn of Sorrow no DS. A versão em java apresenta a possibilidade de se jogar em português do Brasil.

Boa jogabilidade e comandos precisos ajudam no bom desempenho do game que não apresenta "lags", comuns em jogos programados em java. A resposta dos controles são imediatas e a única queixa fica por conta dos "joysticks". O fato de celulares não serem projetados especificamente para jogos torna a experiência de se jogar no teclado "meio" desagradável devido a grande quantidade de teclas utilizadas.

Além da movimentação, que pode ser acionada pelo joystick do aparelho ou pelas teclas 2-4-6-8 como de praxe, podemos ainda lançar magias com a tecla 0 e utilizar alguns poderes espciais com #. Há ainda o movimento de escorregar acionado por 7 e 9. Tudo isso na mesma velocidade de jogo encontrada no DS. Só a parte sonora do game deixa a desejar. Não é possível se ouvir as faixas de música (BMG) e efeitos sonoros (FX) simultaneamente. Nas opções, o jogador escolhe qual mais lhe agrada.

Não é a primeira vez que jogos lançados para o DS e smartphones se assemelham. Quem jogou as duas versões de Assassin´s Creed deve ter tido a mesma impressão. Não que esteja desaconselhando a compra do DS, mas acho que a Nintendo deveria trabalhar mais para a satisfação de seu cliente. Reclamações a parte, Castlevania DoW é um jogão nas duas plataformas.

Seguem imagens da versão para celular:

Resident Evil Zero

Há alguns dias vi um video que me impressionou, um preview de Resident Evil Zero para N64. Tá certo que a notícia não seja nova, mas fiquei fiquei excitado com a possibilidade remota de jogarmos tal "game" no Nintendo DS.

Mesmo parecendo em primeiro momento absurdo, creio que a idéia seja possível, dependendo apenas, é lógico, de boa vontade da Nintendo e Capcom. O DS possui vários remakes de N64, entre eles "Mario 64" que surpreendeu a muitos, além de remake de RE1. Os gráficos da versão N64 de RE0 não parecem ruins mesmo sendo para um console antigo, é creio que seriam ideais para um portátil.

Na epóca, houve rumores que a versão não seria lançada para o console da nintendo devido a qualidade gráfica inferior ao que a Capcom esperava do console da "Big N". De qualquer forma seria um grande reforço para o portátil da Nintendo.

Tomb Raider Underworld

Na busca pelos artefatos de Thor, Lara protagoniza mais um capítulo da série Tomb Raider, desta vez sob o título Underworld. Devido a popularidade, Tom Raider ganha versões para a maioria dos consoles, entre eles DS, Smartphones e Celulares, apenas o portátil da Sony não foi agraciado com a nova aventura.

Nos celulares convencionais, o jogo possui gráficos simples em "2D", mas em contrapartida, traz boa jogabilidade e diversão. Apesar de ter fases extensas, há sempre um "checkpoint" pelo caminho, o que facilita a vida de quem precisa parar constantemente o jogo.

Já a versão para smartphones só peca no quesito movimentação, haja visto que mesmo sendo modelado em 3D, a movimentação ocorre somente em duas direções. Os gráficos estão bem renderizados, e a jogabilidade é fácil.

Entre todas versões, a pior, sem dúvida, está no portátil da Nintendo. O jogo possui "Load Times" extensos e fases curtas, o que nós passa a sensação de passar mais tempo esperando o jogo carregar do que jogando. A jogabilidade por vezes também se apresenta confusa. O melhor dessa versão são os chamados CG's, contando partes da história, não disponíveis nas outras versões para portáteis.

Segue vídeo da versão para Smartphones:

Resident Evil Degeneration (N-Gage)

Os que esperavam um jogo apenas pra passar o tempo no celular, podem se surpreender com a qualidade de Resident Evil no N-Gage. Comandos simplificados é de boa resposta, fazem o game ser tão bom pra se jogar quanto a versão para consoles.

No jogo, assumimos o comando de Leon S. Kennedy (RE 2 e RE 4), para salvar o aeroporto de Harvardville dos zumbis criados pelo vírus da Umbrella Corporation. Além de Leon o jogo traz também Claire Redfield (RE 2 e Code Veronica), como um personagem não-jogável. O jogo segue a mecânica de Resident Evil 4, sendo possível tontear os zumbis e depois chutá-los, além de atravessar certos obstáculos, como pular vidaraças.

Para um celular o jogo tem uma grande duração, são 11 capítulos. Os gráficos também estão acima da média dos jogos cohecidos para celular, é possível ler-se placas no cenário e diversos outros detalhes. Resumindo um ótimo jogo pra quem possui celulares nokia que possuam suporte ao soft N-Gage.